Comentário irônico de Gallardo após a classificação do River Plate: "Peguei uma varinha mágica..."

Marcelo Gallardo, técnico do River Plate, fez um relato curioso e irônico sobre a atual situação da equipe após a derrota por 3 a 0 para o Barracas Central, no estádio Monumental, nas oitavas de final do Torneio Apertura de 2025.
Em uma coletiva de imprensa, El Muñeco foi questionado sobre como conseguiu reverter a péssima fase do El Millonario e, fiel à sua filosofia, ele respondeu: "Magia. Só magia. Sem entrar em detalhes... Já expliquei em todas as coletivas de imprensa que houve um processo... Agora é magia. É magia. Peguei uma varinha mágica e fiz mágica..."
“É trabalho, pessoal. Trabalho, tempo e convicção. E nada de ficar deprimido (a palavra usada pelo jornalista). A vida é mais difícil do que uma partida de futebol, ou se não conseguimos vencer duas ou três partidas seguidas, ou se a bola bate na trave e sai. Eu nunca fiquei deprimido; eu fazia truques de mágica para fazer um time funcionar. Só uma brincadeira, nada mais”, concluiu o técnico mais vitorioso da história do clube.
O nativo de Merlo também analisou a vitória contra o Guapo, treinado por Rubén Darío Insúa: “Sabíamos que seria difícil contra o Barracas. O técnico e os jogadores deles mostraram que estavam preparados para esta partida, e sabíamos que eles tentariam fazer um jogo longo. O lado bom é que marcamos gols nos momentos certos, e isso nos permitiu jogar com tranquilidade no segundo tempo, com ótimo controle, ótima posse de bola sem nos desgastarmos, administrando bem a bola, e isso desgasta o time adversário. Com ótimo controle e gestão de jogo, a equipe fluiu de forma satisfatória.”
Questionado se havia encontrado o seu onze ideal, Gallardo foi firme: “Não gosto disso. Tento montar o melhor time possível, com os jogadores que me dão essas opções. O importante é que a ideia nos sustente naquilo que pretendemos: jogar como estamos jogando. Aquela coisa de time de coração… como se eu tivesse apenas onze jogadores. Tenho que gerir trinta jogadores diferentes, trinta cabeças diferentes. Não vou dizer que já tenho o time de coração; isso não vai sair da minha boca. Amanhã vai faltar um jogador e vai ter que entrar outro, tentando jogar da mesma forma sem prejudicar a estrutura.”
“Hoje, ao contrário do que não aconteceu nos últimos jogos, quando um time pressiona e avança, é normal que fique desprotegido. Não sofremos hoje; fomos sólidos em todas as nossas linhas, e a pressão foi tão forte que eles não tiveram oportunidades de transição rápida para nos atacar, e isso nos deixa muito satisfeitos”, acrescentou o técnico de 49 anos.
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